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Local: Torre de TV
Data: 19/04/2014

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Com uma tatuagem de São Jorge em suas costas, a brasiliense Deborah Vasconcellos chega rápido, com muito talento e maturidade à porta de entrada do samba e da música brasileira.

Vivendo no Rio de Janeiro dos 4 aos 14 anos, ouvindo a voz de sua mãe, cantora que entoava MPB, jazz e bossa nova, Deborah Vasconcellos se aproxima do meio musical bastante cedo, de maneira natural e percebendo com o ouvido e o coração, as melodias e harmonias que entravam pelas portas e janelas de sua casa.

Foi tomando gosto especial pelo samba, sendo levada para festas, encontros e rodas de samba que seu pai, músico carioca, prazerosamente lhe apresentava.

Subir aos palcos foi só uma questão de tempo. Tempo esse curto mas extremamente generoso, ao provar para ela mesma que seu talento e determinação a levariam direta e rapidamente para a crista da onda do samba em Brasília.

Uma das cantoras mais atuantes da cidade, Deborah Vasconcellos mostra uma voz macia, bem colocada e com uma bela dinâmica que guarda uma visível potência vocal para os momentos certos de sua interpretação. Com sua “carioquice” e um jeito brincalhão de menina, Deborah refere-se às cantoras Elis Regina, Leny Andrade, Leila Pinheiro e Rosa Passos, sem revelar alguma influência direta. Tem gosto especial pela voz dos cantores, não deixando fugir à memória os nomes de João Nogueira, Paulo César Pinheiro, Fundo de Quintal e Roberto Ribeiro.

Já dividiu palco com Noca da Portela, Reinaldo, Sombrinha, Marcelinho Moreira e muitos outros.

A cantora transita muito bem pelos palcos intimistas e mostra que está em casa e muito à vontade, quando desfruta de uma boa roda de samba.

Em 2003 fez sua primeira apresentação no Espaço Cultural ANATEL. O sucesso do show “Março Mulher” se repetiu em 2004. Este show desencadeou em uma série de apresentações em outras casas como Clube do Choro, Funarte, Feitiço Mineiro, Barca Brasília, Cafetina Bar, Dáblius Bar, Bar do Calaf, Projeto Viva a Arte pela Eletrobrás e Bar Brahma. Cantou no Bom Sujeito, no Parada da Lapa no Rio, além da participação no evento Papo de Samba, em Cachoeiras de Macacu, no estado fluminense. Em Brasília, vem encantando o público em casas como Armazém do Ferreira, Bar do Ferreira e Pier 21, Bar Maracanã, Vila do Tênis, Cadê Tereza, PoizÉ, Chopp Time, Frederic Choppin, ARENA, ARUC, Bangalô - AABB, Posto 09, Clube da Imprensa, Stadt Bier, Aldeia Bar e Federal Steak obtendo excelente repercussão perante o público e a crítica.

Deborah Vasconcellos mostra em seu primeiro registro em estúdio o fruto de um trabalho bem alicerçado e cercado por músicos importantes e de talento inabalável. Destaque para a faixa MIL RÉIS que divide com NOCA DA PORTELA (com parceria de Candeia). A canção que foi composta originalmente para ser gravada por Clara Nunes (o que não aconteceu) ganhou gravações do próprio Candeia, Noca da Portela e de Marquinhos Satã. Agora, ganha vida na voz de Deborah Vasconcellos, por sugestão direta de Noca, que teve identidade imediata ao conhecê-la.

Outras canções merecem atenção especial: “AMOR ATÉ O FIM” (Gilberto Gil), “BALELA” (Dinei e Claudemir), “CASA ARRUMADA” e “JARDIM” (Wilson Bebel) e “MEU ESCUDO, MINHA GUIA” (Vinícius Oliveira, Dinho Braga e Roberto Bolacha).

Os belos arranjos de Hamilton Pinheiro, Evandro Barcellos e Rafael dos Anjos trazem ao CD uma mistura bem construída de um olhar moderno sobre o samba e o desenho mais clássico e tradicional. Isso gera uma diversidade sonora importante para o CD sem, entretanto, deixar perder-se a unidade e o alinhavo que costuram muito bem o resultado final.

Para completar o time de primeira categoria formado por músicos de Brasília, vieram do Rio de Janeiro os percussionistas Marcelinho Moreira (que também juntamente com Fred Camacho e Cassiano Andrade assina a canção “SE É PRA FAZER, FAZ DIREITO”), Fábio Marechal e Flavinho Miúdo e o violonista de 7 Cordas Rogerinho, músicos que já transitam com maestria pelo mundo do samba carioca e trouxeram para o disco de Deborah um peso importante para várias faixas do CD.

Deborah Vasconcellos afirma que o grau de seu envolvimento com o processo de gravação do CD é pleno e que o nome do disco expressa o momento em que vive atualmente, sua maturidade musical, seu coração, família, sua relação com as pessoas e com o mundo.

A música brasileira agradece. Podemos entrar e percorrer os belos espaços, salas e cômodos do samba. DEBORAH VASCONCELLOS está de CASA ARRUMADA.

Déborah Vasconcellos
Dia 190/04/2014 às 12 horas
Torre de TV

 

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SERVIÇOS

Local: Torre de TV
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Data: 19/04/2014
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Entrada Franca
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