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Marina Lima, No Osso
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Publicado em: 15/06/2016 pela equipe do Brasília Web

Marina Lima, No Osso

Pela primeira vez em três décadas de carreira, a cantora e compositora Marina Lima desfila no violão muitos dos seus sucessos.

   

Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães
Data: 08/07/2016

Marina Lima é uma cantora e compositora conhecida por suas canções e originalidade. Foi lançada em 1979 com o LP “Simples como Fogo” e desde então é trilha sonora de brasileiros de várias gerações. Com influências que passam pelo pop, rock, blues, bossa-nova e música eletrônica, Marina tem hits como “Pra Começar”, “À Francesa”, “Fullgás”, “Virgem”, “Uma Noite e ½”, entre tantos outros sucessos. Carioca, em 2011 se mudou para São Paulo, quando lançou seu CD “Clímax”. Em 2012, publicou seu primeiro livro, “Maneira de Ser”. Atualmente, está em cartaz com o show “No Osso”, seu primeiro trabalho solo em 35 anos de carreira!

Pela primeira vez em três décadas de carreira, a cantora e compositora Marina Lima desfila no violão muitos dos seus sucessos. Músicas como “À Francesa”, “Pessoa”, “Virgem”, “Fullgás”, “Noite e Dia”, “Ainda É Cedo”, “Não sei Dançar”, “Nada por Mim”, “Paris Dakar” e “Uma Noite e ½” serão tocadas. O repertório é bem escolhido e animado, contando também com “It’s Not Enough” e “I Can’t Help Falling in Love” em interpretações especiais.

O cenário é composto por uma poltrona e luminária. E Marina toca com os pés para cima, como se estivesse na sala de sua casa. O clima é intimo e alegre.

O conceito do projeto “No Osso” foi concebido pelo escritório School/SS99, do qual Marina faz parte e que tem a missão de transformar essência em produto. Juntos, transformaram o lifestyle da cantora em toda a experiência do projeto, como show, palco, fotos, documentário, álbum, material gráfico etc. Todos amarrados na mesma verdade e contando a mesma história.

“Pouca gente conhece o meu violão. No entanto, praticamente tudo o que fiz vem dele. Depois é que entram guitarras, baixo, programações, todo o resto. Mas a fonte está nele. Sempre me pareceu tão óbvio, quase simplista, que talvez por isso mesmo nunca tenha me ocorrido registrar. Hoje, anos mais tarde, me parece necessário. A ideia de me apresentar apenas com violão e voz me remete ao osso, ao embrião, à origem de tudo. Essa é a razão deste show, e, agora, disco. As músicas que escolhi aqui são as que o violão, junto com a voz, desempenham um papel determinante, pois já sustentam e poderiam bastar àquelas canções. Algumas são conhecidas e outras, menos batidas. A maioria é de minha autoria, só ou com parceiros, e de diferentes épocas de carreira. Há também duas composições de artistas que quis homenagear e, por fim, duas novas, sugestivamente um rock, “Partiu”, e um samba, “Da Gávea”.

Os bônus tracks de estúdio também têm suas razões de ser. Passei um período cantando “Can’t Help Falling in Love” quando meu amor foi para Portugal. Era um modo que tinha de aplacar a saudade e trazê-lo para perto. Fora que um amigo, Luciano Figueiredo, sempre disse adorar minhas interpretações para clássicos em inglês. E fechando, a releitura de “Partiu”. Gosto da sonoridade potente que o Strobo impôs: me aproxima dos novos timbres vindos do Pará e ainda serve de exemplo de como, quando bem exploradas, minhas canções dão caldo.

Uma vez ouvi Maria Bethânia perguntar para uma cantora: “Você gosta de cantar? Canta para si mesma, cantarola o dia todo, você faz isso?” Na época, não percebi a profundidade das perguntas. Uma outra vez, li do Tárik de Souza (jornalista e crítico musical) um texto sobre o meu CD “Abrigo”, que acabara de lançar. Fazia um paralelo entre mim e Nara Leão, comparando e entrelaçando as nossas carreiras. Também não entendi. Hoje, compreendo os dois. Cantar, gostar de se ouvir, gastar tempo com isso, tocar, treinar, fazer contato com a essência, é tudo. Eu canto o que gosto, traduzo o mundo como vejo e minha voz é pequena e romântica. Porém com timbre próprio.

Em “No Osso”, voltei a me banhar dessa luz, sem preocupação com comentários que eu mesma posso ter ajudado a plantar. Foi libertador. Sempre valorizei músicos e toco com os melhores. Mas o momento agora é outro. Apenas voz, violão e a minha alma ali. Sem alicerces ou ornamentos. Um mergulho que compartilho com meu público. (Por Marina Lima)

Biografia

Marina Correia Lima, carioca, cantora e compositora brasileira, nascida em 1955, filha dos piauienses Ewaldo e Amélia. Autora de inúmeros sucessos na música brasileira. Morou grande parte da vida no Rio de Janeiro e, atualmente, reside em São Paulo. Maneira de ser é o título da primeira canção que compôs, e também do seu primeiro livro.

Marina Lima se impôs pela interpretação e originalidade na década de 80 e se tornou um dos maiores nomes da Música Popular Brasileira. Com influências que passam pelo pop, rock, blues, bossa-nova e música eletrônica, Marina gravou hits como “À Francesa”, “Fullgás”, “Nada por Mim”, “Uma Noite e ½”, “Pessoa”, entre tantas outras que arrebatam multidões. Em 2003, gravou seu 1º DVD, o “Acústico MTV”. Além de explorar todos os campos da música, Marina também foi apresentadora do programa “Saia Justa”, no canal GNT.

“Maneira de Ser” (ed. Língua Geral), primeiro livro de Marina Lima, não é uma biografia. É um livro de não ficção. Quais são bases? Marina não dá respostas, mas mostra o seu percurso. O mais importante não é a chegada, mas “as dores e as delícias do caminho”, como descreve o organizador da obra, Márcio Debellian: “percebi que mais que um livro, Marina pretendia criar um caderno íntimo, filtrado pelo afeto”.

“Desde pequena entrei em contato com a angústia, o limite, a falta e o medo. Isso se traduziu numa sensação de não pertencimento a lugar algum. (…) E essa se tornou uma questão central na minha vida.”

Você não está só. “Maneira de Ser” mostra o ser humano por trás da artista, que, como todos, reflete sobre o que deve deixar para trás e o que quer levar adiante. A obra é uma mala cheia, após temporadas dissecando o armário, comportamentos, pessoas, crenças, cabelos, histórias. É o essencial para a longa viagem de mudança e transformação.

Estar em evidência

“No palco, todas as coisas têm uma função. Tudo, naquele momento dissecado, programado, pensado pelo artista e pelo diretor, tem de servir para alguma coisa. É sério, embora não deixe de ser divertido ou alegre. Mas é um compromisso e não uma mera vaidade de vangloriar o umbigo. Subir no palco significa mostrar quem você é e com quem fecha que você tem algo que vale compartilhar.”

Internet

“Nem tudo tem que ser físico. É muito chata essa imposição física do outro. A internet me dá essa liberdade.”

Envelhecer

“Pose não me impressiona. O que me ganha mesmo é a coragem. É o que primeiro me atrai nos outros. E, sempre com a coragem, vêm junto traços de originalidade. Gostaria de envelhecer achando uma média entre duas mulheres: Costanza Pascolato e Fernanda Montenegro. (…) Envelhecer com tamanha dignidade requer muita coragem.”

Bichos

“Os bichos são companheiros e passaram por diversos períodos comigo. Adoro brincar, observar, ficar perto. (…) Cuido dessa familiazinha que há quase 15 anos reina na minha vida. Ocupam espaço e tempo enormes, mas são motivo constante de alegria e admiração.”

Amigos

“Renato Russo era realmente um cara diferente. (…) Ficava fascinada com os assuntos que lhe despertavam interesse. Na festa dos meus 40 anos, me deu de presente a enciclopédia de quatro volumes ‘A História das Mulheres’. Renato compreendia bem o fato de as mulheres também desejarem ter as suas conquistas reconhecidas.”

Comportamento

“O que menos se deseja, tanto homossexuais quanto, acredito, negros também, é um sentimento de piedade. O jogo virou.”

“Antigamente quem tinha cabelo liso levava vantagem. Quem tem cabelo crespo sabe perfeitamente do que eu estou falando. No colégio, isso era típico: cabelo liso era sinal de status, de ter dinheiro, quase como os dentes do cavalo, sabe?”

Quem nunca? Os capítulos de “Maneira de Ser” foram feitos para serem lidos além do sentido literal. Metaforicamente até. São para leitores que compartilham a maneira de ser de Marina Lima. Ou seja, para muitos.

Entre as coisas

“Por trás das dores, sem medo de ser séria, a comovedora serenidade da ‘jovem senhora de passagem’ pede que não tentem fazê-la feliz – ela aprendeu que o amor é bom, mas também dói demais sentir”

Caio Fernando Abreu, O Estado de São Paulo, 1994.

Textos de Caio Fernando Abreu, Haroldo de Campos, Nelson Motta, Milly Lacombe, Hilda Hilst, Antonio Cícero, entre outros, artigos de jornais e revistas, postagens do blog, fotos, cartas, letras de música e partituras permeiam o livro com a terceira pessoa necessária para refletir uma primeira pessoa que fala e se abre muito, mas ouve também.

Mas e a música?

A música é uma das bases fundamentais de Marina. A autora faz um retrospecto atual de todos os seus 19 álbuns e comenta os principais shows, composições, histórias que construíram a artista e a mulher Marina Lima de hoje.

“A canção ‘Uma noite e meia’, de certa maneira, foi precursora do axé. Uma coisa totalmente vira-lata, que o povo adorou, mas muitos jornalistas viraram a cara. Acharam vulgar. E me vi tantas vezes justificando o fato de ter gravado essa música, que comecei a encher o saco. Não fazia sentido ter que provar, a cada entrevista, que não estava me prostituindo ou que não era uma aproveitadora musical.”

“Ninguém me obrigou a gostar da Ivete [Sangalo]. Na realidade, gosto é de música. Não importa se vem da rua, da Bahia, da burguesia ou mesmo da esfera clássica. Não é, de cara, essa a minha preocupação.”

Show: Marina Lima, “No Osso”

Data: 08/07/2016 (sexta-feira)
Horário: 21h30min
Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães em Brasília – Auditório Planalto

BRASÍLIA MOSTRA O BRASIL

Projeto cultural através do qual será realizada uma série de espetáculos musicais em Brasília e Goiânia, trazendo aos palcos da Capital Federal e da Capital de Goiás, um pouco do que há de melhor no cenário atual da Música Popular Brasileira, suas tendências e estilos variados, através de artistas já consagrados e que possuem um precioso acervo cultural, proporcionando experiências enriquecedoras e inesquecíveis para seus participantes, sobretudo, às novas gerações, mostrando a força e a diversidade da MPB e possibilitando melhor conhecimento de obras e artistas geniais que ainda não puderam ser vivenciados por grande parte da população, proporcionando-lhes maior visibilidade e reconhecimento do público de Brasília e Goiânia.

O projeto fortalece alguns dos aspectos mais significativos que a música possui junto ao povo e propicia o reconhecimento de valores que possibilitam a identificação do cidadão com as suas raízes mais profundas, pois, todos nós temos as nossas memórias, importantes emoções, momentos e fatos ligados à boa música, histórias, imagens e sons que marcaram nossas descobertas e ajudaram a construir a nossa personalidade e orgulho de pertencer a um determinado tempo, raça e lugar.

O evento resgata um pouco da nossa memória cultural afetiva, períodos, canções e nomes que representam marcos da história musical do Brasil e que simbolizam um imaginário social povoado de sons, narrativas cotidianas, versos e personagens que embalaram, desde casos de amor, até reivindicações políticas, quase sempre, reinventando o nosso dia a dia, traço essencial dos compositores da Música Popular Brasileira.

O BMB entrelaça, um pouco mais, o relacionamento e a afinidade artística e cultural entre Brasília e Goiânia, essas duas cidades irmãs, esses dois Brasis Regionais, de modernidade e tradição, labirintos urbanísticos vindos do mesmo barro vermelho, pedacinhos de chão do Cerrado, esse rico bioma com sabor de pequi, sem intersecções em alto-relevo, estilizadas e, urbanisticamente, traçadas por seus idealizadores, Attílio Corrêa Lima e Oscar Niemeyer, bravamente revelados pelos memoráveis senhores, Pedro Ludovico Teixeira e Juscelino Kubitschek.

Fonte: Bruno Dutra - Esquina Produções
SERVIÇOS

Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães
Endereço: Eixo Monumental - Brasília
Telefone do Local: ---
Data: 08/07/2016
Ponto(s) de Venda(s):
Pontos de Venda: www.eventim.com.br

Vendas por telefone: 4003-6860 - Segunda à Sexta (exceto feriados): 11h às 17h

Brasília Shopping: Central de Ingressos – G2 – sem taxa de conveniência


Valor dos Ingressos:
Plateia II – Poltronas (Superior): Centro e Laterais = R$ 120,00 (Meia-Entrada e Promocional)

Plateia II – Poltronas: Centro e Laterais = R$ 140,00 (Meia-Entrada e Promocional)

Plateia I – Poltrona VIP Centro (Frente ao Palco) = R$ 150,00 (Meia-Entrada e Promocional)

*Meia-Entrada: Estudantes; Idosos; Pessoas com deficiência; Jovens de baixa renda com idade entre 15 e 29 anos; Professores; Crianças de 2 a 12 anos de idade.

*Promocional: Doadores de 2 kg de alimento não perecível (exceto sal!); Doadores de Sangue (Hemocentro de Brasília).




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