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Você sabe reconhecer qual é a idade do seu dente?
Publicado em: 05/11/2019 pela equipe do Brasília Web

Você sabe reconhecer qual é a idade do seu dente?

Não apenas os cabelos e a pele precisam de cuidados preventivos. Saiba que novas tecnologias e cremes dentais previnem a aparência de dente envelhecido.

   

Pode parecer difícil, mas é possível saber, olhando no espelho, qual é a idade que o dente aparenta. Especialistas explicam que o dente de pessoas jovens, de 20 a 35 anos, deve ser rígido, ter uma ponta translúcida, e a engrenagem perfeita entre os dentes superiores com os inferiores, quando só os caninos se encostam e os outros dentes não, quando se fecha a boca."Essa condição só acontece quando possuímos o esmalte do dente rígido ou preservado", afirma dr. Marcelo Kyrillos, cirurgião-dentista do Ateliê Oral, em São Paulo.

Já um dente envelhecido tem manchas e as pontas desgastadas, condição que deveria aparecer em pessoas com mais de 55 anos de idade, mas está se tornando cada vez mais comum nos dias atuais, com o aumento no número de pessoas com dentes com mais idade biológica (aparência) do que a compatível com a idade real do indivíduo.

Isso se explica, segundo especialistas, pela falta de conhecimento sobre produtos específicos que podem endurecer o esmalte do dente e, ainda, pela falta do hábito da limpeza e consultas nas quais se analisa: o índice de placa bacteriana, a saúde da gengiva, da mordida e da mastigação.

O que um dente envelhecido causa?

O dente envelhecido é aquele que tem a dentina exposta e as pontas desgastadas. Com o tempo, pela exposição da dentina, o dente envelhecido começa a manchar, apresentando a coloração amarela e depois marrom, muito por causa dos corantes do que comemos. Além disso, pela perda do volume do esmalte, eles vão se movimentando e os dentes de baixo invadem o espaço dos dentes de cima, começando a "lixar" e desgastar toda a arcada -- pesquisas apontam que mais de 90% das pessoas, no mundo inteiro, apertam ou rangem os dentes, o que potencializa o desgaste.

É um processo sem fim. Em cinco anos, por exemplo, um dente que tem uma pequena retração de gengiva, se não for tratado, pode ter a dentina muito mais exposta e pigmentada. O perigo não é a estética, mas o colapso bucal.

A boa notícia é que existem novas pastas dentais - compostas por fluoreto de amina - que ajudam a endurecer o esmalte do dente. Para os mais sensíveis, hoje existe a tecnologia CalSeal, desenvolvida para melhorar a resistência a alimentos ácidos, ideal para pacientes com sensibilidade. E para quem perdeu a guia de proteção dos caninos, o especialista conta que é possível restaurá-las com fragmentos de porcelana, devolvendo o esmalte e ajustando novamente o nivelamento dos dentes. "Não existe uma idade certa para os dentes começarem a sofrer desgaste. Realizar limpezas e a rotina de cuidados a cada seis meses, pode fazer com que você previna qualquer envelhecimento precoce do dente", reforça.

Para Kyrillos, o alerta é que o fato de termos essa engrenagem bucal perfeita na juventude (quando só os caninos se encostam e todos os outros dentes não se tocam), não nos garante um sorriso saudável com o passar dos anos, mesmo que o indivíduo não tenha cárie ou outra doença. "O ritmo de vida atual impõe mais tensão na mordida que, aliada ao uso de pastas dentais clareadoras (que são mais abrasivas) sem a recomendação adequada, ou de escovas de cerdas muito duras e alimentação ácida, causam o desgaste do esmalte. É preciso ficar atento", frisa.

6 Dicas para preservar a idade biológica do dente

1. Evitar fazer refeições com alto índice de acidez e escovar os dentes imediatamente. É indicado esperar 30 minutos para escovar os dentes depois de consumir ácidos, evitando, assim, a ação abrasiva das pastas dentais na superfície ainda amolecida do dente.

2. Usar pastas com fluoreto de amina - que ajudam a endurecer o esmalte do dente. E, para os mais sensíveis, pastas com a tecnologia CalSeal, desenvolvida para melhorar a resistência a alimentos ácidos, ideal para pacientes com sensibilidade.

3. Evitar bebidas ácidas antes de dormir, quando os efeitos protetores da saliva estão reduzidos.

4. Usar placa protetoras para dormir e em momentos que desencadeiam tensão entre os dentes (durante exercícios físicos, por exemplo). Essa proteção é fundamental para prevenir o grande malefício de perda de volume de esmalte.

5. Priorizar o fio dental e a boa escovação para evitar a pigmentação e as manchas dentais e as inflamações de gengiva.

6. Ficar alerta: a gengiva não deve sangrar jamais. Se sangrar, é forte indício de alguma doença.

Em 05/11/2019
Fonte: Cynthia Trevisani - C3COM Comunicação e RP


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