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Tony Bellotto e Malu Mader

19/11/2011

Pré-estréia do Filme “Bellini e a Esfinge”

Em entrevista concedida com exclusividade para Renata Pantoja e Luiz Carlos Gomes da Brasília Web, Malu Mader e Tony Bellotto falaram sobre o filme e seus personagens. “Bellini e a Esfinge” é um filme policial, baseado no romance do Titã, que conta a história de um caso de investigação de adultério, numa trama cheia de situações inusitadas, perseguições, cercadas de suspense e com um desfecho surpreendente.

BW – “Bellini e a Esfinge” está sendo muito bem conceituado pela crítica e pelo público, conte um pouco sobre a trama do filme.

Tony e Malu – É a história de um detetive, Remo Bellini, que é contratado por um médico renomado, Dr. Rafidjian, de família conhecida na sociedade, para descobrir o desaparecimento de uma dançarina de boate, uma garota de programa, enfim, é um bom filme suspense, quem leu o livro vai se surpreender, porque o Tony deu total liberdade para o roteirista “melhorar”, ou melhor dizendo, deu liberdade para adaptações próprias para o cinema, mas a essência do livro permaneceu.

Pudemos ter noção da aceitação do filme, quando no Festival BR lá no Rio, ganhamos o prêmio de melhor filme dado pelo público, que era um prêmio super especial naquele momento e saber realmente que o filme conseguiu se comunicar com público.

Os personagens são lindos demais, muito bem interpretados por Fábio Assunção, Paulo Hesse, Eliana Guttman, Maristane Dresch. Tudo nesse filme foi arduamente trabalhado e pensado por uma equipe maravilhosa, desde a trilha sonoro, iluminação, figurino, etc. Vale conferir.

BW – Falando em personagem, fale um pouco sobre a Fátima, seu personagem na trama.

Malu – A Fátima é uma prostituta, que trabalha na boate onde a dançarina desaparecida se apresentava, ela conhece o Remo Bellini quando ele vai começar a investigação. Ela se encanta e passa a ser uma espécie de anjo da guarda do Bellini, meio que indicando caminhos, facilitando as coisas, etc., e como a trama é um suspense, a Fátima também é uma possível suspeita do crime.

Tony – O que eu mais gosto na Fátima é que ela é bem resolvida, é uma prostituta sem culpa, não é aquele personagem carregado, que trás o peso dessa profissão. Ela é engraçada, fascinante, vive naquele meio perigoso, no submundo, mas sabe se defender muito bem, é descolada, eu identifico como o maior traço da personalidade da Fátima, a doçura e a alegria de viver.

Reportagem: Renata Pantoja
Fotografia: Luiz Carlos Gomes


Original: http://www.brasiliaweb.com.br/integra.asp?id=34416&canal=8&s=89&ss=0