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Não indicado para menores de 16 anos

Local: Teatro Oi Brasília
Endereço: SHTN Trecho 1, Conj. 1B, Bloco C - Complexo Golden Tulip Brasília Alvorada - Vizinho ao Palácio da Alvorada - Brasília
Telefone do Local: (61) 3424-7121
Data: 12/04/2014
Ponto(s) de Venda(s):
. Bilheteria do Teatro Oi Brasília (terça a sábado, das 13h às 19h)
. Loja da Oi (shopping Iguatemi)
. Site www.teatrooibrasilia.com.br
Mais informações: (61) 3424-7121 (bilheteria do teatro)
Valor dos Ingressos:
R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)


 

 

Eu vi o sol brilhar em toda a sua glória

13/01/2014

Eu vi o sol brilhar em toda sua Glória é o segundo trabalho de Lorenzon inspirado em Jorge Luis Borges.

Apoiado em imagens de contos e fragmentos da vida do escritor, o texto -- escrito pelo ator em dois anos de pesquisas com supervisão do crítico literário e tradutor Davi Arrigucci Jr. -- estabelece um diálogo reflexivo com Borges sobre memória e esquecimento, luz e cegueira, sonho e realidade, finitude e imortalidade.

O público não verá necessariamente Borges, mas um homem perdido em uma terra devastada onde tempos e espaços se misturam. “Este homem pode ser Borges, mas pode ser também seu personagem, assim como os outros que virão: Beatriz, Argos - o troglodita, Demócrito de Abdera, o tigre -- todos presentes em sua obra”, completa Lorenzon.

João os interpreta em meio a 200 blocos de concreto escolhidos para compor a cenografia do espetáculo. “Fomos buscar referências nas telas apocalípticas do pintor e escultor alemão Anselm Kiefer e nos contos de Borges, particularmente em três deles: A Escrita do Deus, O Imortal e As Ruínas Circulares”, acrescenta o ator. Isso vale também para a caracterização de Lorenzon.

Eu vi o sol brilhar em toda sua Glória é para o ator uma síntese do que quer levar ao palco e compartilhar com o público. Voltou ao escritor argentino por paixão, porque sentia necessidade de ampliar e por acreditar que não havia tocado todos os temas recorrentes do vasto universo borgeano.

Depois de se encontrar com as visões do infinito, se pode esquecê-las? O que fazemos depois de ter visto a maravilha? O que vem depois da revelação? O que fazer com o rescaldo que sobrou? Quais as coisas que me restaram? Qual o sentimento depois do Auge? ”, pergunta Lorenzon. “Somos feitos de nossas perdas”, finaliza. Na

Ficha Técnica:
Criação, direção e atuação: João Paulo Lorenzon
Desenho de Luz: Lúcia Chedieck
Maquiagem: Atílio Beline Vaz
Cenotécnico: Uiedson Aparecido Torres
Música Original: Manuel Pessoa
Ass. Direção: Karim da Hora e Joana Dória

 

Fonte: Marcos Pinheiro - Assessor de Imprensa

Original: http://www.brasiliaweb.com.br/integra.asp?id=37936&canal=14&s=82&ss=0