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02/05/2016 Panapanã – Teatro para Bebês, é o resultado do projeto de pesquisa com o título A Arte do Não Alcançar contemplado com o Prémio de teatro Myriam Muniz, edital FUNARTE 2010. Panapanã – Teatro para Bebês, é o resultado do projeto de pesquisa com o título “A Arte do Não Alcançar” contemplado com o Prémio de teatro Myriam Muniz, edital FUNARTE 2010. Na cena, o Ator e Diretor de Teatro, Mestre em Arte pela Universidade de Brasília, José Regino, idealizador do projeto. Vivencia as limitações físicas dos bebês, suas ações e reações. Traduzindo em gestos e ações físicas, as experiências adquiridas na observação de crianças se relacionando com o seu dia a dia, com objetos fora do seu alcance e ambientes que desafiavam suas escalas de tamanho. Bebês acompanham o clima à sua volta. Basta observar, quando o ambiente está alegre eles ficam mais participativos e despertos, quanto há tristeza, o comportamento é o mesmo. Choram ao ouvir o choro de outras crianças e com o tempo aprendem a consolar quem está triste – do jeitinho deles, oferecendo um brinquedo ou a mamadeira. Dizem os pesquisadores que é uma ferramenta evolutiva, criam empatia com o grupo aumentando as chances de sobrevivência. É da natureza do ser humano agir pela curiosidade, o querer ver aquilo que lhe é semelhante, o que lhe desperta a atenção. Com os bebês não é diferente. Ao nos colocar diante deles utilizando gestos típicos do seu cotidiano como se esconder, esforçar-se para alcançar algo, reagir as sensações do ambiente. Eles logo se detém a observar com curiosidade e atenção. O tempo de pesquisa nas creches foi para recolher ações e reações. Pequenos comportamentos com os quais a maioria dos bebês se identificassem. Para depois em sala de ensaio organizá-las em sequências, construindo pequenas narrativas sobre coisas e situações reconhecíveis pelos bebês. Com essas ações criamos o universo da personagem Zambelê, que está o tempo todo descobrindo o mundo a sua volta. Essas pequenas narrativas foram testadas em creches públicas e particulares de Brasília. Essa é a segunda montagem do Grupo Celeiro das Antas, dirigida ao público de bebês (6 meses a 4 anos), seguindo os princípios que deram origem a primeira montagem do grupo, Alma de Peixe – Teatro para bebês, que teve sua estreia em maio de 2009. CURIOSIDADE FICHA TÉCNICA Concepção, Roteiro e Direção: José Regino e Hyandra Lo Local: Teatro da Árvore – Colégio La Salle – Águas Claras Foto: André Lima Original: http://www.brasiliaweb.com.br/integra.asp?id=44007&canal=14&s=82&ss=0 |
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