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Livre

Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães
Endereço: Eixo Monumental - Brasília
Telefone do Local: ---
Data: 22/07/2016
Ponto(s) de Venda(s):
www.eventim.com.br
Vendas por telefone: 4003-6860 - Segunda à Sexta (exceto feriados): 11h às 17h
Brasília Shopping: Central de Ingressos – G2 – sem taxa de conveniência

Valor dos Ingressos:
Plateia II – Poltronas (Superior): Centro e Laterais = R$ 120,00 (Meia-Entrada e Promocional)
Plateia II – Poltronas: Centro e Laterais = R$ 140,00 (Meia-Entrada e Promocional)
Plateia I – Poltrona VIP Centro (Frente ao Palco) = R$ 150,00 (Meia-Entrada e Promocional)

*Meia-Entrada: Estudantes; Idosos; Pessoas com deficiência; Jovens de baixa renda com idade entre 15 e 29 anos; Professores; Crianças de 2 a 12 anos de idade.

*Promocional: Doadores de 2 kg de alimento não perecível (exceto sal!); Doadores de Sangue (Hemocentro de Brasília).


 

 

A cor do Som, na estrada

03/06/2016

A Cor do Som surgiu em 1977 e é formada por 3 cariocas: Mú (Piano, teclados, voz e vocal), Dadi (Baixo, violão, voz e vocal) e Gustavo (Bateria e percussão) e 2 baianos: Armandinho (Guitarra Baiana, guitarra, bandolim, voz e vocal) e Ary (Percussão).

A COR DO SOM é uma das mais importantes e queridas bandas do Brasil de todos os tempos, verdadeira referência da Música Popular Brasileira e, após longos anos, está de volta aos palcos de Brasília, trazendo na bagagem, grandes sucessos e novas canções para uma apresentação única no dia 22 de julho (sexta-feira), às 21h30min, no Auditório Planalto do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, pela programação de espetáculos do Projeto Cultural BRASILIA MOSTRA O BRASIL. Quem for ao show irá matar a saudade, ao vivo e em cores, das belas canções de seu vasto repertório e que marcaram gerações: “Semente do Amor”, “Alto Astral”, “Swingue Menina”, “Menino Deus”, "Beleza Pura", “Zero”, "Abri a Porta", "Zanzibar", “Palco”, entre outras, como a bela homenagem a Dominguinhos: “Dominguinhos de Sábado a Sábado”, além das canções do novo CD a ser lançado em breve.

Biografia

A Cor do Som surgiu em 1977 e é formada por 3 cariocas: Mú (Piano, teclados, voz e vocal), Dadi (Baixo, violão, voz e vocal) e Gustavo (Bateria e percussão) e 2 baianos: Armandinho (Guitarra Baiana, guitarra, bandolim, voz e vocal) e Ary (Percussão), criando uma linguagem instrumental pioneira, através da fusão de ritmos regionais brasileiros e rock, experimentando novos padrões e sonoridades através da experiência com o grupo musical Os Novos Baianos, do qual, Dadi e Moraes Moreira fizeram parte até 1975 e que, após a dissolução do mesmo, o cantor e compositor Moraes Moreira iniciou carreira individual e, para acompanhá-lo em shows e gravação de seu 1º disco solo, convidou Dadi (baixo), Armandinho (guitarra baiana) e Gustavo Schroeter (bateria). Os três instrumentistas atuaram durante dois anos com o cantor, até que decidiram partir para um trabalho próprio. Por sugestão de Caetano Veloso, adotaram o nome A Cor do Som, já utilizado anteriormente quando Dadi tocava com Novos Baianos. Para completar a formação convidaram o tecladista Mú Carvalho, irmão de Dadi, que havia participado da gravação do disco de Moraes Moreira.

Com essa formação, o grupo se apresentou pela primeira vez no Festival Nacional do Choro em 1977, interpretando "Espírito infantil" (Mú Carvalho), classificada em 5º lugar. A apresentação, introduzindo ousadamente instrumentos elétricos na interpretação tradicionalmente acústica do chorinho, misturando rock aos ritmos regionais e à música clássica, mas sempre dando preferência ao xote e ao baião, conservando a linha musical de raízes bem brasileiras, sendo pioneira na fusão de ritmos brasileiros com a linguagem rock, destacando-se no cenário musical desde a sua estreia, transbordando brasilidade e modernidade com a sua música, aliada ao bom gosto dos seus excelentes instrumentistas, despertando o interesse da imprensa e do público para o potencial e a criatividade que viriam a se tornar a marca registrada da banda.

O grupo, acrescido do percussionista Ary Dias, foi contratado pela gravadora Warner e lançou, neste mesmo ano, o LP "A Cor do Som", primeiro de sua carreira, onde já se notava uma proposta pós-tropicalista, em outras palavras, toques de música erudita deslizavam entre números instrumentais, chorinhos, baladas e até certa levada “carnavalizante”, porém, se este trabalho primogênito não fora recebido com o “auê” que merecia, encantou Claude Nobs, produtor suíço fundador e curador de um dos melhores e mais importantes eventos de música do mundo, o Festival Internacional de Jazz de Montreux (Suíça), que morreu aos 76 anos após acidente de esqui em Caux, próximo a Montreux.

Claude Nobs convidou A Cor do Som a participar e a tornar-se a primeira banda brasileira a apresentar-se no Festival de Jazz de Montreux, em 1978, originando o seu 2º disco (Ao Vivo em Montreaux), ressaltando-se que esses dois trabalhos eram totalmente instrumentais e somente os “descolados” estavam a par dos feitos desse grupo que, até então, não conseguia adentrar rádios e TVs e, ainda, não chegara ao grande público. No ano seguinte fez show no Parque do Ibirapuera (SP) para um público de 60.000 pessoas.

Em 1979 gravou o LP "Frutificar", destaque para "Beleza Pura" (Caetano Veloso), "Abri a Porta" (Gilberto Gil), "Swing Menina", (Moraes Moreira e Mú Carvalho) e a faixa-título, instrumental de Mú, entre outras.

Em 1980, lançou o LP "Transe Total", que registrou a maior vendagem da carreira do grupo. No repertório, destaque para "Zanzibar" (Armandinho), "Palco" (Gilberto Gil) e "Semente do Amor" (Mú Carvalho).

Em 1981, gravou "Mudança de Estação" e se apresentou em concerto no Baterry Park de Nova York. Dividido com seu trabalho no Trio Elétrico de Dodô e Osmar, Armandinho desligou-se do conjunto no ano seguinte, sendo substituído pelo guitarrista Victor Biglione. Com a nova formação, a banda gravou os discos "Magia Tropical" (1982) e "As Quatro Fases do Amor" (1983).

Em 1984, o guitarrista desligou-se do conjunto e Dadi assumiu a guitarra na gravação do LP "Intuição", que contou com a participação especial de Egberto Gismonti e Túlio Mourão, além de Perinho Santana, que viria a compor a nova formação do conjunto. Em 1985, ano seguinte, o grupo gravou o LP "O Som da Cor", vindo a se dissolver em seguida. Em 1996, a banda se reuniu, com a formação original, e gravou o CD "A Cor do Som Ao Vivo no Circo", pelo qual recebeu o Prêmio Sharp 1997, na categoria Melhor Grupo Instrumental.

Em 2005, com formação original, o grupo apresentou-se no Canecão (RJ). O show contou com a participação especial de Caetano Veloso, Daniela Mercury, Moraes Moreira, Davi Moreira e o Coral dos Canarinhos de Petrópolis, além dos músicos: Nicolas Krassic (violino), Nivaldo Ornelas (sax soprano), Marcos Nimrichter (acordeom e teclados), Jorge Helder (baixo acústico, violão e baixolão), Jorginho Gomes (bateria e percussão), Marco Túlio (flauta), Francisco Gonçalves (oboé), Bernardo Bessler (violino), Marie Cristine (viola) e Marcio Mallard (cello). O espetáculo, gravado ao vivo, gerou o CD e DVD "A Cor do Som Acústico", lançado nesse mesmo ano, com produção musical de Sérgio de Carvalho. Na virada do ano, o grupo se apresentou no Réveillon A Cor do Sonho, realizado no Rock in Rio, em Salvador.
Em 2006, foi contemplado com o Prêmio Tim de Melhor Grupo, na categoria Canção Popular, pelo CD "A Cor do Som Acústico".

Todos os músicos da banda A Cor do Som têm suas sólidas carreiras individuais e discos lançados no Brasil e no Exterior, sendo, não somente, reconhecidos como compositores e músicos virtuoses, mas também como produtores e arranjadores: Dadi teve participação decisiva no grupo Tribalistas e está à frente do sucesso de Marisa Monte e Maria Gadú; Mú é Produtor Musical da TV Globo e também compositor requisitado para trilhas de cinema e de teatro, registrando composições próprias em CDs como “O Pianista do Cinema Mudo” e “Óleo Sobre Tela; Armandinho Macedo”, sempre esteve à frente do Trio Elétrico de Armandinho, Dodô e Osmar, que dispensa apresentações, e possui brilhante carreira nacional e internacional, inúmeros CDs e DVDs gravados, sendo parceiro de nomes consagrados, tais como: Raphael Rabello, Yamandu Costa, Paulo Moura entre muitos outros; Ary Dias que, segundo Carlinhos Brown, influenciou toda uma geração de percussionistas baianos, além de participar das bandas de Gilberto Gil, Jorge Benjor, Rita Lee, entre outros, recebendo diversos elogios da crítica especializada por seu trabalho com o pianista Fernando Moura, registrado em 2 CDs solos intitulados: “CosmeDamião” e “Pros Meninos”, quando o ritmista construiu o “caixambor”, uma caixa de madeira que conecta dois tambores: o africano djembê e o turco “derbak”, novo instrumento utilizado no show que se une a outros recursos da percussão, tais como “cajón”, calimba, cuíca, tamborim, triângulo e prato, utilizados por Ary Dias em sua busca por originalidade; Gustavo Schroeter, integrante original do grupo musical A Bolha, fazendo breves passagens por diferentes conjuntos e tocando com Gal Costa, Zé Ramalho, João Donato, Jards Macalé, Zé Rodrix, Raul Seixas e a Banda Veludo, com quem gravou 2 discos clássicos: “Gita” e “África Brasil”, além de tocar com Jorge Benjor, quando conheceu Dadi, egresso dos Novos Baianos, com quem juntou-se a outros músicos para acompanhar Morais Moreira em seu álbum solo de estreia, cuja banda de apoio viria a ser: A Cor do Som!

Bibliografia Crítica

ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira - Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.
AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008. 3ª ed. EAS Editora, 2014.

A COR DO SOM, NA ESTRADA!

22/07/2016 (Sexta-feira) 21h30min
Centro de Convenções Ulysses Guimarães / Auditório Planalto

Fonte: Bruno Dutra - Esquina Produções
Foto: Rick Wernick


Original: http://www.brasiliaweb.com.br/integra.asp?id=44199&canal=14&s=81&ss=0