Ao longo desses 10 anos, a Unidade de Operações Aéreas do Detran-DF já realizou quase cinco mil operações, atingindo mais de 5200 horas de voo.

O trabalho da equipe de pilotos do órgão consiste na fiscalização e no policiamento de trânsito, no patrulhamento aéreo viário, no apoio às ações da engenharia e da educação de trânsito, no transporte de órgãos para transplantes e no apoio a órgãos externos, entre outros.

Breve histórico

Em meados de 2004, o então diretor-geral, Edimar Braz de Queiroz, anunciou, em reunião da diretoria com representantes dos servidores, como o Sindetran e Assetran, que o governador Joaquim Roriz havia autorizado a aquisição de um helicóptero para auxiliar no combate a violência no trânsito do DF.

A partir de então, iniciaram no Detran as tratativas para elaboração de projetos visando a aquisição, manutenção e formação de servidores.

Em dezembro de 2005, a aeronave do Detran-DF foi entregue ao diretor-geral, no campo de futebol do DVA-I, juntamente com todos os equipamentos e acessórios.

Naquele momento, cinco servidores já haviam concluído a formação de Piloto Privado de Helicóptero e quatro estavam em formação. Outros três foram fazer curso de mecânica básica em aeronaves na Escola de Especialista da Aeronáutica em Guaratinguetá (SP).

Nos primeiros dois anos – 2006 e 2007 – foi celebrado um convênio com a PMDF para treinamento e capacitação dos servidores designados para compor o Núcleo de Operações Áreas do Detran-DF, sendo o primeiro Detran do país a ter essa atividade em sua estrutura.

Inicialmente, a aeronave se chamou Falcão 01. Ao final de 2007, com os servidores capacitados e o know-how adquirido, o convênio com a PMDF foi encerrado. A partir daí começava o voo solo da Unidade Aérea do Detran-DF.

A aeronave, que era branca, foi pintada de preto e amarelo, e o nome também mudou. Por sugestão do agente Mário Freitas, a aeronave passou a ser chamada de Sentinela 01, nome escolhido com base no Salmo 127: "Se o Senhor não guardar a cidade em vão, vigia a Sentinela".