Essa doença possui dois tipos: a cistite e a pielonefrite. A cistite é quando a infecção afeta a bexiga, enquanto a pielonefrite afeta o rim. Essa última possui sintomas mais severos. A doença tem mais presença na idade reprodutiva e nas mulheres que estão na menopausa, devido à queda do estrogênio e de micro-organismos que protegem a região íntima.

As infecções do canal urinário acometem mais em mulheres, ocorrendo, principalmente, na bexiga ou na uretra, porém infecções mais avançadas envolvem também os rins. Essas infecções causam um enorme desconforto, provocando dores na pélvis, no momento de urinar, podendo apresentar sangramento. Quando se agravam e chegam aos rins, pode provocar dores nas costas, náuseas, vômito e febre.

A pompoarista Carol Ribeiro explica que os exercícios tradicionais do pompoarismo auxiliam para a prevenção de infecções. “Com mais irrigação sanguínea, a região pélvica ficará mais viva, mais saudável, as bactérias que auxiliam na prevenção de infecções estarão mais fortes. Consequentemente, a imunidade aumenta”. Porém, ela lembra que os exercícios do pompoarismo não devem ser feitos durante o tratamento de infecções vaginais ou urinárias, pois a irrigação sanguínea elevada alimentará as bactérias nocivas à saúde. Neste caso, é de suma importância que o tratamento adequado seja feito, a infecção curada e só após a total melhora a mulher volte a executar os exercícios do pompoarismo.

A prática constante dos exercícios promove diversos benefícios para as mulheres. Com 15 dias de treinos diários é possível perceber efeitos. Mas, o cronograma completo de treino deve ser cumprido em 8 meses. Até 2 meses devem ser feitos treinos diários de 30 minutos que podem ser divididos em 2 tempos de 15 minutos ou 3 tempos de 10 minutos. Depois do segundo e até o oitavo mês, a frequência dos exercícios pode passar para 3x por semana. Depois de 8 meses exercitar-se 1x por mês é suficiente.

Maiores informações – www.pompoarismobrasilia.com.br