|
||||||||
08/12/2020 Apesar de alta na inflação, taxa deve ser mantida em 2% ao ano. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) promove hoje (8) a primeira parte da reunião para definir a taxa básica de juros, a Selic. Amanhã (9), após a segunda parte da reunião, será anunciada a taxa ao final do dia. Apesar da alta na inflação nos últimos meses, as instituições financeiras apostam na manutenção da taxa em 2% ao ano, no menor nível da história. A projeção consta do boletim Focus , pesquisa com instituições financeiras divulgada toda semana pelo Banco Central (BC). O Copom reúne-se a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic. Meta de inflação Para 2021, a meta é 3,75%, também com intervalo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Até algumas semanas atrás, as instituições financeiras projetavam inflação menor que o esperado. A situação, no entanto, mudou com a recente alta no preço dos alimentos. Os analistas consultados no boletim Focus agora projetam que a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) terminará o ano em 4,21%. Para 2021, a estimativa está em 3,34% . Controle da demanda A Selic, que serve de referência para os demais juros da economia, é a taxa média cobrada em negociações com títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, registradas diariamente no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia. Ao manter a Selic no mesmo patamar, o Copom considera que as alterações anteriores nos juros básicos foram suficientes para chegar à meta de inflação, objetivo que deve ser perseguido pelo BC. Ao reduzir os juros básicos, a tendência é diminuir os custos do crédito e incentivar a produção e o consumo. Quando o Copom aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Edição: Graça Adjuto Foto: © Marcello Casal JrAgência Brasil Original: http://www.brasiliaweb.com.br/integra.asp?id=47953&canal=2&s=5&ss=0 |
||||||||
|