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08/06/2021 Nesses casos, as cirurgias para implante de prótese, chamadas de artroplastia, são seguras e efetivas para aliviar as dores, proporcionando a melhora da função e, consequentemente, da qualidade de vida do paciente. Uma das causas da osteoartrose no joelho é o excesso de exercícios físicos de alto impacto por um longo período. Com o passar dos anos, ex-atletas de alta performance e amadores podem sofrer com dores, rigidez e dificuldade nos movimentos, devido ao desgaste da cartilagem que amortece os ossos do joelho. Nesses casos, as cirurgias para implante de prótese, chamadas de artroplastia, são seguras e efetivas para aliviar as dores, proporcionando a melhora da função e, consequentemente, da qualidade de vida do paciente. Entretanto, os adeptos de atividades físicas ainda têm dúvidas em relação ao que pode ser praticado depois da artroplastia. Em geral, são permitidos exercícios de baixo impacto, mas cada caso precisa ser avaliado individualmente pelo cirurgião e a retomada deve ser feita de forma gradual, respeitando o período pós-operatório indicado pelo médico, e com acompanhamento de fisioterapeutas e educadores físicos. Mais de 90% das pessoas que passam pelo procedimento sentem uma enorme redução das dores no joelho e uma significativa melhora na capacidade de realizar as atividades comuns do dia a dia. De acordo com a Academia Americana de Cirurgiões Ortopédicos (AAOS - American Academy of Orthopaedic Surgeons), entre as atividades realísticas depois da artroplastia total de joelho (ATJ) estão caminhadas sem limite de distância, natação, golfe, trilhas leves, ciclismo e dança de salão, que apresentam risco reduzido de quedas e torções. A musculação também é possível, desde que orientada pelo cirurgião e fisioterapeuta, para que seja respeitado o arco de movimento da prótese e não haja sobrecarga. Estudos apontam que a maioria dos pacientes que participou de alguma atividade física regular antes da ATJ retornou à prática esportiva após a cirurgia, sendo mais comuns os esportes de baixo impacto. O nível de atividade física não depende da dor e dos sintomas pós-operatórios, mas da satisfação com a cirurgia, motivação e capacidade funcional dos indivíduos. Assim, o retorno ao esporte não só é possível como é recomendado em níveis recreativos, e um paciente colaborativo, instruído e com preparo adequado de condicionamento físico, pode melhorar tanto no nível funcional e cardiovascular quanto no psicológico, com aumento da autoestima e da qualidade de vida. Especialistas também destacam que, com o uso e a atividade normais, as próteses de joelho apresentam desgaste no espaçador plástico. O excesso de atividades ou de peso pode acelerar esse desgaste natural e fazer com que a prótese se afrouxe e fique dolorosa. Por isso, muitos cirurgiões aconselham evitar atividades como corridas, trotes, saltos ou outros esportes de alto impacto, pelo resto da vida, após a cirurgia. Tecnologia traz mais precisão e sucesso aos procedimentos Entre as premissas de uma artroplastia de sucesso está a precisão submilimétrica nas incisões para a substituição da articulação. Recém-chegado ao país, o ROSA® Knee System, um sistema cirúrgico assistido por robô, tem ajudado os cirurgiões a otimizar a eficiência do planejamento e execução das cirurgias. Desenvolvido pela multinacional americana Zimmer Biomet, o sistema fornece uma análise contínua de dados para auxiliar na tomada de decisões complexas, permitindo que os cirurgiões usem a tecnologia de computador e software para posicionar os instrumentos cirúrgicos com grande precisão, durante os procedimentos. Reconhecimento internacional Sobre o ROSA® Knee Referências: Editado por: Luiz Carlos Gomes - Brasília Web Original: http://www.brasiliaweb.com.br/integra.asp?id=48585&canal=2&s=96&ss=0 |
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