O local escolhido para irradiar diversidade e festa, com shows de nomes que vêm ganhando reconhecimento, é seguro da chuva e teve sua capacidade reduzida para garantir o distanciamento social. Outras medidas de controle contra a disseminação da Covid-19 são a exigência do passaporte vacinal e uso de máscaras.

Para esta edição, a curadoria feita por Dayse Hansa, também diretora e idealizadora do Festival, construiu um line up pensado na alegria, mas sem deixar de lado a reflexão, "no presente e no futuro, frente aos ataques contra nossa comunidade", demarca a curadora. Tom que ganha voz e coro nas canções e performances.

Entre as atrações, estão, de Brasília, Tonhão Nunes, cantautora cujo trabalho brota da sua correria periférica, Beatriz Águida que retrata, com sua voz branda, histórias biográficas, e Letícia Fialho, de estética e influências musicais de sonoridades afrobrasileiras e afrolatinas como blues, salsa, ijexá, jongo e samba. Vinda de Goiás, Bruna Mendez, jovem revelação da música brasileira independente com repertório que harmoniza elementos orgânicos e sonoridade sintética.

Também sobem ao palco, vindos de São Paulo, Bárbara Eugênia, cantautora que mergulha no reino do amor atravessado por ritmos brasileiros, rock, blues e sons eletrônicos; Davi Sabbag, compositor que iniciou sua carreira como um dos vocalistas da Banda Uó; e LAZÚLI, projeto independente de uma das vocalistas da Francisco El Hombre, no qual ela aborda cura, espiritualidade e temas de gênero e sexualidade.

Completando o rol de artistas do DF, o Festival conta com as presenças de Asú, Loly Alves, Telma e Selma e Karla Testa. E fechando a programação, no encerramento da noite, a paulista Tulipa Ruiz, vencedora do Grammy Latino com o disco Dancê na categoria Melhor Álbum Pop Brasileiro. No show, Tulipa, acompanhada da banda Pipoco das Galáxias, vai reunir hits de seu repertório para celebrar os quatro discos de sua carreira.

Por fim, no dia 12, pela manhã, acontece o Bocadim na Rua, um mini evento no Eixão do Lazer, na altura da 215 Norte, com ações de discotecários(as) LGBTQ+ da cidade, onde o público poderá levar sua cadeira, canga e seu isoporzinho para curtir o domingo tranquilo com amigos(as), das 10h às 16h.

O festival tem como legado a promoção da visibilidade LGBTQ+, local e nacional. A partir dos palcos do BOCADIM, artistas conseguiram sua participação garantida em outros festivais não-identitários. "Ver isso acontecendo, mesmo que ainda timidamente, nos orgulha. Construímos um legado. E que bom que os demais festivais não-identitários têm aberto palco para pessoas LGBTQ+.

O BOCADIM conta com fomento da Secretaria de Turismo do Distrito Federal e apoio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, produção da Sala de Produções e realização da Associação Artística Mapati.

8º BOCADIM - Festivalzim LGBTQ+
Data: Até 12 de dezembro de 2021
Shows: Sábado, 11 de dezembro de 2021, a partir das 16h.
Local: Arena Lounge (Estádio Nacional de Brasília).
Acesso aos shows mediante apresentação de comprovação de esquema vacinal contra Covid-19 completa
Informações: festivalbocadim@gmail.com ou @bocadimoficial, no Instagram8º BOCADIM - Festivalzim LGBTQ+